quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CONCLUÍNDO....

A proposta do Seminário Integrador Eixo IX foi nos proporcionar uma revisita aos eixos estudados ao longo do curso, pois ao fazer uma nova visita aos eixos realizando uma nova leitura, rever materiais estudados nos fez ter um novo olhar do que passou. Um olhar mais crítico, mais experiente e porque não mais aprimorado. Nos primeiros eixos pude perceber a minha inexperiência como principiante, como se fosse a primeira vez que estivesse fazendo o curso de Pedagogia.Mas tinha uma diferença:os outros foram presenciais,com professores presentes,mas que ,muitas vezes,não faziam a diferença.Neste curso a distância, muitas vezes, eu sozinha busquei o melhor de mim perante as atividades solicitadas,isso foi demonstrado pelas aprovações nos semestres.
Nesta caminhada de um curso a distância as necessidades encontradas foram um suporte para que as aprendizagens acontecessem. Percebo agora meu crescimento em muitas coisas, uma delas é nas tecnologias: criação de blogs, pbworks,fazer links,..certas coisas que não havia escutado falar ou ver fazer,eu aprendi e isto levarei para minha vida pessoal e profissional. Isto demonstra que eu posso ir além,tropeçando,caindo, levantando, mas vou seguindo.
Não me detive muito nos eixos para realizar meu TCC. Pesquisei autores que de certa forma foram trabalhados durante os eixos, como por exemplo, Paulo Freire.
EIXO IX-CONSTRUINDO O TCC


No Eixo IX, a construção do TCC, foi a representação de quatro anos e meio dedicados ao curso de Pedagogia.
O caminho percorrido nestes anos nem sempre foram fáceis. Noto que cada semestre foi representado nas aulas presenciais, nas aulas a distância, onde era eu, o computador, vários autores e seus livros e um pouco de minha experiência como professora. Toda esta bagagem carregada às vezes com muita persistência me fez crescer tanto como pessoa, como profissional, pois sempre se aprende um pouco mais. Naveguei em ilhas desconhecidas, mas meu barco um dia vai ancorar num porto seguro.
A escolha do meu tema para o TCC tinha sido sobre a ocupação indígena no litoral representada pelos sambaquis. Na primeira aula presencial do Eixo IX fui aconselhada a mudar, pois o tema não envolvia a Pedagogia e sim um curso de História. Analisando meu estágio fui orientada a falar sobre o uso da pesquisa no ensino de História. Como eu já havia coletado materiais para a minha idéia, tive que coletar materiais novamente para esta sugestão. De início não me agradei da sugestão, mas no decorrer das pesquisas fui dialogando com alguns autores e com a minha prática de estágio finalmente saiu o tão inquietante TCC.
Encontrei dificuldades em realizar o TCC, minha primeira versão não agradou a professora, tive que refazê-lo quase todo em um dia, pois estava ausente envolvida com minha mãe e quando retornei o prazo era curto: apenas um dia. Sei que o tempo reduzido prejudicará as conclusões do TCC, pois sou muito sucinta na minha escrita, não sou de escrever muito, utilizei poucos autores na parte teórica e utilizei mais a minha prática de estágio.
Se não conseguir êxito, valeu a pena ter tentado.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EIXO VIII-ESTÁGIO CURRICULAR

No Eixo VII realizei o estágio curricular, com uma turma de quarta série composta de 27 alunos participativos, empolgados a realizar tudo o que era proposto. Como eu já havia trabalhado com eles na terceira série possibilitou ainda mais o início do meu projeto.
Como eu sempre gostei de trabalhar a História e a Geografia do Rio Grande do Sul,montamos um projeto envolvendo a pré-História e a formação histórica do nosso estado.Numa aula presencial a Professora Hilda Jaqueline me sugeriu de iniciar pela pré-história o que não é muito comum,pois sempre se começa pela formação histórica.Acatando sua sugestão resolvi fazer assim.
Mas como fazer?Sempre trabalhei iniciando pelos índios como primeiros habitantes do RS. Para não pesquisar sozinha, convidei meus alunos para fazermos uma rodinha onde lancei a idéia de juntos pesquisarmos a pré-história do nosso estado. Mediante a empolgação deles nos lançamos no mundo da pesquisa.
A cada dia surgia uma novidade. Até a Ciências foi incluída, pois começaram a descobrir os animais que habitaram a pré-história e aos poucos todas as disciplinas foram sendo utilizadas.Quando apareceu a figura dos Índios Guarani, os alunos fizeram ligação com o povoamento do nosso município e de todo o litoral do estado que havíamos estudado na série anterior.
A partir daí entramos na formação histórica do nosso estado.
Como foi interessante esta viagem pela pré-história através da pesquisa. Como ficou mais fácil trabalhar a História.
Em meus vinte e nove anos de profissão, algum deles trabalhando com turmas de quarta série, não havia tido tamanha experiência.
Pedro Demo,um dos autores que utilizei em meu TCC,fala que a pesquisa é uma construção do conhecimento, que passa pela experiência, onde o aluno é sujeito do seu próprio processo de aprendizagem.Também fala da importância da pesquisa tanto do professor quanto do aluno onde o mesmo deixa de ser simples objeto do ensino ministrado pelo professor para juntamente com ele ser parceiro de trabalho na busca de soluções para os problemas encontrados. Só assim a pesquisa se constitui como eixo norteador de conhecimento.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EIXO SETE
Revisitando as atividades do eixo VI na Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, relendo o texto, Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos do prof. Fernando Becker.O texto fala sobre a importância do papel do professor como facilitador e mediador da aprendizagem, pois o professor, não é aquele que apenas transmite o conhecimento, que é detentor do saber, porque nós, professoras e professores aprendemos junto com nossos alunos.
O texto fala da pedagogia legitimada pela epistemologia empirista, configurando o próprio quadro da reprodução da ideologia, reprodução do autoritarismo, da coação...
Desta forma a aprendizagem se torna um processo mais complicado e difícil, pois a aprendizagem ocorre na medida em que a pessoa inicia sua relação no mundo e com o mundo. O professor deve ser o mediador das ações possibilitando o envolvimento do aluno em pesquisas dentro dos projetos, resolvendo situações problemas, atividades originárias das suas curiosidades. Com este envolvimento estarão desenvolvendo sua aprendizagem de forma significativa, não recebendo tudo como saberes pronto e acabados encontrados nos manuais didáticos.
Retomando meu estágio curricular com uma turma de quarta série, percebi no meu fazer pedagógico a importância de deixar o aluno ir à busca de novos conhecimentos dentro da história, através da pesquisa.Quando iniciei meu estágio comecei a trabalhar com a pesquisa como minha aliada. Percebi o engajamento deles junto comigo e aos poucos fui percebendo a autonomia em meus alunos.
Minha escola tenta direcionar seu fazer pedagógico na proposta construtivista, mas como existe muita mudança de professores, este fazer fica complicado de ser aplicado de maneira correta. Se isto fosse possível, se romperia com a relação de autoritarismo da educação bancária, tão discutida por Paulo Freire, onde apenas o professor é o detentor do saber.
Acredito na educação libertadora onde aluno e professor juntos aprendem. Esta educação eu vivenciei com minha turma de quarta série.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Visita ao Eixo Seis
Após a leitura do texto: ”Currículo, o coração da escola”, de Maria Beatriz Gomes da Silva, analisei algumas concepções de avaliação no currículo escolar.
Minha concepção de avaliação vai além de classificar, pois me preocupo com o processo de aprendizagem ao longo do período letivo,fazendo acompanhamento do aluno,orientando-o a cada dificuldade apresentada como nos fala a autora.
Minha proposta curricular está fundamentada numa epistemologia que acredita no conhecimento como uma construção sócio-interativa.
Em meu estágio curricular trabalhei com um projeto interdisciplinar sobre a formação pré e histórica do RS; as missões jesuíticas. Durante o desenvolvimento deste projeto aconteceram muitas pesquisas, de onde se originou o tema do meu TCC. Durante estas pesquisas sobre a pré-história do nosso estado, eu e meus alunos, juntos, pesquisamos muito e juntos também aprendemos muito. Nossa avaliação, digo assim porque também me avaliei juntamente com meus alunos, aconteceu de maneira democrática: nos auto-avaliamos e fomos avaliados na medida em que ocorriam nossas aprendizagens.
Segundo a autora que diz: “... o currículo é o coração da escola. É por dentro dele que pulsam e se mostram as mais diversas potencialidades, em meio às reações manifestadas pelos alunos nos seus escritos, desenhos, jogos, brincadeiras, experimentos, estratégias de relacionamento entre si e com os educadores. É por dentro dele que desejos podem ser tolhidos ou encorajados. A força do currículo escolar é tanta, que sobre ele costumam recair os aplausos ou as criticas sobre o “êxito” ou “fracasso escolar”, quando se discutem as causas internas da boa ou da má qualidade do ensino”.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010


VISITANDO O EIXO QUATRO

Fazendo uma revisita ao Eixo Quatro deparei-me com a Interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, ministrada pelo Professor Nilton Mullet .Meu tema do TCC será sobre o ensino da História na quarta série a partir da pesquisa e esta interdisciplina tem muito a me ajudar.
Sempre que iniciamos um trabalho na área de história, precisamos localizar o aluno em seu pertencimento: quem ele é, seu papel na família, na comunidade, no município, no estado e no país.
A sua localização inicia-se a partir da história da sua vida, da sua família e acontecimentos que marcaram suas trajetórias enquanto seres atuantes em uma sociedade. A partir do conhecimento da sua história, partiria para o conhecimento da localidade, município, estado e país onde faz parte.
Meu estágio foi com uma turma de quarta série e trabalhei com um projeto sobre as missões jesuíticas. Se o aluno não conhece a sua história, seu pertencimento, como vai estudar a história de outras pessoas,que nem conhecem,somente através de fotos, gravuras, como é o caso dos índios, primeiros habitantes da nossa terra, mas ao mesmo tempo, muitos têm descendência destes habitantes do seu município e estado.
Nosso planejamento deve ser aberto a novas mudanças, pois se o aluno não se localizou na sua família, sua comunidade, seu município, como irá se localizar em seu estado. Neste caso é importante fazer uma retomada dos conteúdos e localizar o aluno para depois seguir adiante. Não podemos pular passos só porque a família não é objetivo da quarta série, mas se o aluno não foi trabalhado, é imprescindível esta retomada.
No meu estágio comecei pela história do aluno, sua árvore genealógica a partir de seus sobrenomes e a seguir introduzi o estudo sobre a pré-história e história do estado. Como eu já havia trabalhado com eles na terceira série, não foi difícil encaminhá-los, foi somente uma revisão. A montagem das árvores genealógicas foi interessante, pois ficaram encantados pela descoberta da origem de seus sobrenomes através da pesquisa com os avôs, avós, pais e tios. Muitos não sabiam a descendência de seu nome causando frustração neles. Como a grande maioria tinha descendência de indígenas, facilitou o início das pesquisas.
A autora Clarice Bittencourt fala da dificuldade que os profissionais da área apresentam em organizar os objetivos a serem trabalhados em cada série. É importante selecionar os conteúdos de acordo com o conhecimento prévio que os alunos possuem ou que já obtiveram nas séries anteriores. Para isso é importante recursos didáticos variados e diversificados para que o aluno supra suas deficiências de aprendizagens anteriores.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010


ORGANIZANDO MEU TEMPO

Dando uma passadinha no Eixo V, deparei-me com a organização do tempo. Nesta reeleitura pude observar o que pretendo fazer para a construção do meu TCC: Será necessário reorganizar o meu dia a dia, desde o acordar até a hora de dormir.Preciso eleger as atividades por ordem de importância,apesar de que tudo o que faço tem importância. A partir daí, reorganizarei cada dia da semana, dispondo de horários específicos para cada tarefa.
NaInterdisciplina do Seminário Integrador V fomos orientados a estipular o tempo de duração de cada tarefa, estipulando horários para iniciar e terminar,não esquecendo do lazer,família e amigos que são essenciais na nossa vida.
O objetivo desta organização era nos mostrar as prioridades de sairmos da desacomodação,escolher o que era mais urgente e necessário.
Este organizar do nosso tempo, será necessário para conseguirmos elaborar um TCC de maneira adequada e coerente.
Geralmente tenho afazeres e responsabilidades: ser mãe, professora, avó e estudante, sem falar da comunidade a qual faço parte.Diante de tantas responsabilidades e afazeres são necessários uma organização do meu tempo para que tudo possa ser realizado sem maiores empecilhos.No momento darei mais tempo para elaborar meu TCC,pois estando na reta final de concretizar um sonho,não poderei me decepcionar e decepcionar a quem me deu força e estímulo. Vou montar uma tabela estipulando os horários para cada tarefa.
Revendo minha tabela que montei na Interdisciplina,posso retirar algumas coisas que não necessitam mais do meu tempo: o planejamento de aulas,e a atividade com os alunos,pois estou de licença premio,podendo usar estas quatro horas para dedicar a construção do meu TCC.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CONTRIBUIÇÕES DO EIXO III
No Eixo III,visitando as interdisciplinas, a Interdisciplina que chamou minha atenção foi a Ludicidade e Educação, que me fez compreender a importância do jogo e da brincadeira.
Durante o meu estágio, os jogos tiveram importância pedagógica no entendimento dos objetivos trabalhados dentro da história e das ciências.
Muitos pensam ou utilizam os jogos somente em matemática ou no português, mas eles também poderão ser usados nas outras disciplinas de maneira que possa ajudar o aluno na compreensão do assunto estudado.
Utilizei bastante os jogos durante o meu estágio, eles tiveram contribuições significativas para o desenvolvimento não só cognitivo, mas também afetivo e social.
Cerqueira (2007) cita que o jogo na educação pode significar experiência de extrema importância para o aluno, levando-o a entrar no mundo do conhecimento, construir respostas por meio de um trabalho, sendo um ócio digno, é um espaço e um tempo para pensar.
O jogo é prazeroso, integrador, envolvendo situações de interdisciplinaridade. É um aliado do professor na tarefa de ajudar o aluno a assimilar os objetivos estudados.

domingo, 19 de setembro de 2010

MEMÓRIAS
Fazendo uma visita as interdisciplinas do Eixo II deparei-me com um texto da autora Simone Valdete dos Santos intiltulado "MEMÓRIAS E IDENTIDADES",dentro da interdisciplina Escolarização,espaço e tempo na perspectiva histórica-E.
Comecei a leitura deste texto novamente,pois já o havia lido,deparei-me com uma frase que dizia o seguinte:"Recordar é viver".Ao terminar de ler esta frase lembrei -me de meu estágio, quando eu e meus alunos,montamos o nosso PA sobre as histórias de Arroio do Sal que o povo conta ou contava,pois muitos já morreram.
Neste PA vimos o quanto é importante o registro das memórias,pois as pessoas que contam suas experiências,suas aventuras,seus feitos precisam registrar,porque ao morrer levam junto consigo tudo aquilo que fez se ninguém mais souber.
Ao lermos algumas histórias,alguns alunos levantaram esta questão:"professora,o Senhor Ponciano Valim morreu,ainda bem que ele contou as suas proezas de comerciante para alguém,porque senão hoje ninguém saberia e ele morto não poderia contar".
Esta fala me veio a mente enquanto lia este texto e durante meu TCC muito irei ler as memórias de pessoas que um dia fizeram história dentro do meu município,estado e país.
O Professor Nilton nos disse certa vez numa aula:"Cada pessoa que nasce forma sua própria memória e se não passar,relatar a alguém,morre com ela".

quinta-feira, 9 de setembro de 2010


"ESCOLAS QUE SÃO ASAS NÃO AMAM PÁSSAROS ENGAIOLADOS.O QUE ELAS AMAM SÃO OS PÁSSAROS EM VÔO.EXISTEM PARA DAR AOS PÁSSAROS CORAGEM DE VOAR.ENSINAR O VÔO,ISSO ELAS NÃO PODEM FAZER,PORQUE O VÔO JÁ NASCE DENTRO DOS PÁSSAROS.O VÔO NÃO PODE SER ENSINADO SÓ PODE SER ENCORAJADO".
RUBEM ALVES.

'SOMOS UMA TARTARUGA OU UMA ÁGUIA?SOMOS DAQUELES QUE DIANTE DAS DIFICULDADES PREFEREM ENCOLHER-SE NA SEGURANÇA DA SUA CASCA?OU QUEM SABE PRESSENTIMOS O INSTINTO DA ÁGUIA QUE NOS IMPULSIONA A ACEITAR DESAFIOS E ULTRAPASSARMOS INTEMPÉRIES"?
NIETZCHE
A educação está cada vez sendo mais desvalorizada,querem desistimular os professores a prepararem alunos para serem mais críticos e conscientes do seu papel no mundo ao qual faz parte.Tendo uma sociedade com membros alienados,fica mais fácil a manipulação.
É importante conhecer a realidade de nossos alunos,dar-lhes uma educação emancipatória,onde a escola esteja ligada a uma sociedade democrática.
Me questiono sobre o quanto é preciso reformular velhos métodos,velhas técnicas e introduzir o novo.Nossos alunos vem com saberese devemos aproveitar estes saberes para estimular nossa mudança.
Sempre que mexemos no pronto,no acabado,gera insegurança.Não seria melhor deixar assim?Já está pronto...
Precisamos enxergar como uma águia que o mundo está em constantes mudanças,transformações e que a escola precisa estar aberta a estas inovações e nós professores devemos sair debaixo da casca da tartaruga e alçar novos voos.
.
.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


EM BUSCA DO DESCONHECIDO
Relendo minhas tarefas realizadas no Eixo Um,me deparei com a Ilha Desconhecida, de José Saramago e novamente senti aquele friozinho na barriga,em relação ao desconhecido: o TCC.
O desconhecido ao mesmo tempo que me assusta,também me impulsiona a desbravar novos caminhos.Ele me faz sentir viva,pronta a participar desta nova viagem,enfrentando todo tipo de aventura.
Às vezes me sinto perdida em um barco sem leme,mas ao mesmo tempo,me sinto ancorada por pessoas que poderão me ajudar a chegar a um porto seguro.
Ser professora é um desafio constante,devemos sempre estar em busca do novo, de algo que nos faça ver que ainda é possível fazer do nosso ofício um ato de amor
"Não faz mal que amanheça devagar
As flores não têm pressa,nem os frutos
Sabem que a vagareza dos minutos,adoça mais o outono por chegar
Por isso não faz mal que devagar o dia vença a noite nos seus redutos
O que nos cabe é ter olhos enxutos e a intenção de madrugar".
Geir Campos.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Primeira atividade deste semetre-leitura de um dos cinco TCC apresentados:
Realizei a leitura do TCC de autoria da colega Benisia Grosser Ferreira intitulado "A construção dos limites das crianças na Educação Infantil".
Ao ler este TCC chamou-me a atenção a fala da colega sobre a maneira de educar as crianças.Antigamente era seguido uma certa linha de ensinamentos,onde os pais exerciam sua autoridade e os filhos obedeciam sem questionamentos.Com o passar dos anos esta imposição de ensinamentos começou a ser aplicada de maneira diferente,chegando a tal ponto de ocorrer, às vezes, a falta de respeito e limites. Dizer un "não" a criança virou coisa proibida por acarretar traumas ,podendo interferir na formação da criança. O que isso acarretou?Falta de limites,falta de educação,de respeito,enfim a criança chega na Educação Infantil,fazendo o que bem entender.
É importante que a criança construa sua autonomia de forma progressiva,em relação a si própria,aos outros e ao meio que o cerca,desenvolvendo a sociabilidade,reconhecendo e respeitando as regras e limites.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010




"Se queres ser universal

começa por pintar a tua aldeia".

(Leon Tolstoi

EIXO IX
Rumo ao TCC


"Pedras no caminho?
Guardo todas,um dia vou construir um castelo".
Fernando Pessoa






sábado, 12 de junho de 2010

SEMANA NOVE
Chegando ao final de mais uma etapa de trabalho (estágio)olho para trás e penso em tudo o que foi planejado,replanejado,para que desse certo.
Nem sempre o que planejamos sai da maneira como queríamos que acontecesse:nesta semana como eu estava trabalhando com o PA,duas entrevistas agendadas foram desmarcadas,pois as pessoas ficaram doentes,são idosas.Na hora foi necessário um jogo de cintura e contornar a situação,foi necessário ter criatividade encaixar alguma atividade que ocupasse o lugar da planejada.
Durante as semanas de estágio realizei atividades que levaram meus alunos a buscarem informações em livros,sites da internet,biblioteca,entrevistas.Pode não ter sido fácil para eles esta busca,não que não queiram realizar,e que, para muitos falta alguns recursos(acesso a internet).Minha escola é desprovida deste recurso,esta semana é que chegaram alguns computadores para montar-se uma sala de informática.
Falamos que devemos ajudar nosso aluno a construir seu conhecimento,mas às vezes,para alguns, falta recursos que os levem a concretizar seus objetivos.É muito bonito falar em educação de qualidade,mas não são oferecidos suporte para tal.
Paulo Freire dizia:
"Ninguém pode conhecer por mim assim como não posso conhecer pelo meu aluno.O que posso e o que devo fazer é,na perspectiva progressista que me acho,ao ensinar certo conteúdo,desafiá-lo a que vá percebendo na e pela própria prática,sujeito capaz de saber".

.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

REFLETINDO SOBRE A SEMANA SETE.
Quantas vezes planejamos uma semana de trabalho pensando que tudo irá dar certo.Que engano! No decorrer da semana poderá acontecer fatos que nos exige uma mudança em nosso planejamento>curiosidade dos alunos,outros interesses,novas idéias.
Para atender a estas mudanças precisamos estar preparadas(os) com outras idéias para replanejar,reorientar nosso planejamento inicial.
Estas mudanças nos fazem crescer como profissionais,pois ninguém nasce pronto,estamos sempre aprendendo.
PAULO FREIRE DIZIA:
"ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DOS EDUCANDOS" .

domingo, 23 de maio de 2010

SEXTA SEMANA DE ESTÁGIO

Quando falamos que nossos alunos devem construir seus conhecimentos, criamos oportunidades para que eles demonstrem o que construiram?Podemos dizer que sim quando deixamos que eles decidam,argumentem e concluam suas próprias experiências.
Como posso afirmar isso? No momento eu que eu respeito no aluno sua capacidade de demonstrar suas habilidades,estou dando a possibilidade para que ele construa seu conhecimento .
Um exemplo disso foi quando eles falaram em modelar com argila objetos usados pelos indígenas e confeccionar ocas indígenas.
Nesta semana ao trabalhar os setes povos,eles perguntaram quando eles iriam construir uma maquete de uma missão,pois já estavam coletando o material que seria usado.Marcamos para a sétima semana a montagem da mesma.
Isto me mostra que eles se apropriaram do conhecimento,como um construtor de sua inteligência,expondo sua apropriação do conhecimento adquirido e transformando em conhecimento real,visível a todos.
Segundo Piaget destaca:
"Formar homens criativos,inventivos e descobridores,de pessoas críticas e ativas,em busca constante da construção da autonomia."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

QUINTA SEMANA DE ESTÁGIO

A cada semana que passa com a realização do projeto sobre as missões jesuíticas percebo aumentar em meus alunos a curiosidade e o interesse em pesquisar para saber mais sobre o assunto.Isto deve-se ao fato de começar pela história deles,depois pela pré-história do Rio Grande do Sul e agora começando a sua história.
Em meus vinte e oito anos de magistério,perto dos 29 anos,nunca imaginei que seria tão significativo para os meus alunos começar um trabalho com a sua história interligada com a história de seu município e estado,até mesmo prá mim é uma maravilha estar sempre aprendendo.
Quando, em nossa primeira reunião de estágio,a professora Hilda me falou para iniciar o estudo do RS pela sua pré-história,fiquei um pouco assustada:onde vou encontrar este material?Mas ao mesmo tempo me empolguei e ao iniciar o projeto sugeri a meus alunos a pesquisa sobre o assunto.Inicei o trabalho com a história de cada um e a montagem de sua árvore genealógica.Trabalhei uma tabela onde apareciam o município-mãe(Torres) ,município-avô(Osório) e município -bisavô(Santo Antonio da Patrulha) de nosso município,para eles perceberem que nosso município também tinha sua árvore genealógica.
A partir da história deles e do município, entramos na pré-história do RS.
Já começamos a trabalhar as missões jesuíticas e eles estão cada vez mais empolgados em pesquisar para poder participar da hora da revisão de conteúdos e dos assuntos trabalhados.

"É NECESSÁRIO SER OUSADO PARA SER EDUCADOR"
PAULO FREIRE

domingo, 9 de maio de 2010

QUARTA SEMANA DE ESTÁGIO

Mais uma semana passou, vamos para a quinta semana e tantas coisas acontecem:semana passada foi a III Feira do Livro, uma semana de encantamento, pois ler é entrar na magia das palavras.Também as peças teatrais vieram somar com o nosso trabalho de educadora.
Esta semana foi a semana das mães:cartões,lembranças,presente,enfim uma semana diferente das outras,tudo secreto,escondido para que as mães não soubessem,uma semana de surpresas.
Meus alunos fizeram coisas maravilhosas para homenagear suas mães:cartões diários e de presente um lindo pano de prato pintado por eles.No início fiquei apreensiva, pois eles não tinham feito trabalhos com tinta de tecido,mas apostei que daria certo e deu,teve alunos que sentaram no grupo de trabalho e só levantaram para mostrar sua obra de arte.Maravilha de trabalho.Minha apreensão foi embora no mesmo instante.Alguns eu dei um retoque, mas nada que modificasse sua obra de arte.
Foi uma semana gratificante, posso não ter desenvolvido meu planejamento direito, mas foi compensador.

domingo, 2 de maio de 2010

SEMANA TRÊS
Esta semana foi bem diversificada entre aulas e visitações a III Feira do Livro de Arroio do Sal.
Como moramos longe da capital do estado, não temos cinema, nem teatro,aproveitamos as chances que aparecem para levar nossos alunos para assistir.As peças teatrais foram bem proveitosas, pois foram a partir de livros que os alunos ouviram a história, sobre a importância da alimentação(Salada Mista) e sobre o Bullying(Filhote de Cruz Credo). Este fato pode ainda não estar ocorrendo em minha escola, mas acho importante a prevenção, para que não ocorra ,e se ocorrer, saber como combatê-la.
Como eu gosto de teatro, cinema, dança, passo este gosto para meus alunos e percebo neles que consegui minha meta.
De repente minhas aulas durante a semana não sairam do jeito planejado, mas valeu a pena participar da feira.

sábado, 24 de abril de 2010

REFLETINDO SOBRE A SEMANA DOIS.
Durante esta semana ficou mais claro para mim a importãncia de começar os conteúdos de estudos sociais(história) pela pré-história doio Grande do Sul.
Quando se faz toda esta introdução fica mais fácil trabalhar a história do RS. Os alunos, ao realizarem as pesquisas solicitadas, ficaram empolgados e até mesmo as mães relataram o interesse deles em realizar as pesquisas e descobrirem fatos interessantes sobre o assunto.
Algumas mães de alunas são minhas colegas e me relataram que ao ajudarem as filhas nas pesquisas, também aprenderam e que notaram o interesse das mesmas ao realizar a tarefa.
Estes relatos me deixaram motivada a seguir minha nova maneira de trabalhar.Apesar de estar em sala de aula à 28 anos, estou sempre aprendendo novas maneiras de dar uma aula motivadora.
Na próxima semana já iniciarei o trabalho sobre os índios como primitivos do nosso estado e deste chegar ao trabalho sobre as missões jesuíticas.
Na próxima semana (maio) iremos visitar um sambaqui,aqui em Arroio do Sal e conhecermos mais um pouco sobre o mesmo, pois irá uma profissional da Secretaria do Meio Ambiente junto para falar sobre o assunto.
Pena que não consegui vídeos sobre os sambaquis, mas eles verão de perto um deles,pois em Arroio do Sal tem dois já preservados pela Secretaria do Meio Ambiente.

terça-feira, 20 de abril de 2010

PAINEL SAMBAQUI
Combinamos na primeira aula da segunda semana ,quando trabalhamos sobre os sambaquis,que iríamos coletar gravuras de objetos encontrados nos sambaquis e no solo do RS.
A partir desta coleta iremos montar um painel para vermos a diversidades de objetos que eram e ainda são encontrados no solo do RS.
Assim ue fizermos este painel postarei uma foto do mesmo.
SEGUNDA SEMANA DE ESTÁGIO
Antes de começar meu estágio estava preocupada, ansiosa,pois achava que seria diferente da minha rotina de dar aulas.
A primeira semana passou e com ela todos os medos que havia.
Iniciei meu projeto sobre as missões começando pela pré-história do Rio Grande do Sul.
Sugeri a eles fazerem pesquisas sobre o assunto:quais e como eram a civilização humana que habitaram e os animais que também existiram.
Isto tudo também exigiu de mim muita pesquisa, pois quanto mais se procura, mais exige um estudo e desempenho maior de nossa parte como educadora.
O que está sendo difícil de encontrar são vídeos que poderiam mostrar melhor estes povos e os animais, pois eles estão vendo só em gravuras.
Já comecei a trabalhar os sambaquis em forma de textos informativos e o próximo passo e visitar um aqui em Arroio do Sal, só estou esperando uma resposta da Secretaria do Meio Ambiente para saber em qual poderemos ir e se poderá ir alguém junto para falar sobre o assunto.
.

domingo, 11 de abril de 2010

Início do estágio
Amanhã iniciarei meu estágio, apesar de estar em sala de aula desde o começo do ano letivo, dá um friozinho na barriga de algo dar errado.Sei que para cada erro tem uma maneira de consertar, mas fico preocupada, ansiosa, como se fosse o primeiro dia de aula, numa escola e turma estranha a mim.
Mas acredito que não será um bicho de sete cabeças.
Já tenho um projeto alinhavado:como trabalho o Rio Grande do Sul na 4ª série, pensei em trabalhar as missões jesuíticas, pois é lá que inicia a história do RS.
Meu município faz aniversário de emancipação agora em abril e seus primeiros povoadores foram os índios Carijós, então nada melhor do que trabalhar as missões jesuíticas.
Antes de trabalhar a história tentarei entrar na pré-história do RS .
Espero que meu projeto renda frutos nestas nove semanas.

terça-feira, 6 de abril de 2010

REUNIÃO COM PROFESSORES DO ESTÁGIO
Ontem a noite tivemos nossa primeira reunião com as professoras que irão supervisionar?orientar nosso estágio.
Foi discutido as formas de como realizar o estágio: a montagem do projeto e como inserí-lo interdisciplinariamente em todas as atividades realizadas.
Ainda não montei meu projeto, mas foi bem esclarecedora a aula, foi dado dicas de como as(os) colegas poderiam desenvolver seus projetos que já estavam alinhavados.
O projeto que eu pensei acredito que não dará certo, então vou repensar e montar outro para que eu possa englobar de forma interdisciplinar todas as disciplinas trabalhadas na quarta série.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ESTÁGIO- RETA FINAL DE UM CURSO A DISTÂNCIA

Mesmo estando na profissão de professora à vinte e oito anos,próximo dos vinte nove anos e da aposentadoria de uma vida profissional de alegrias, tristezas, anseios,angústias, expectativas,sempre aprendendo, procurando novas idéias, novas maneiras de ensinar,sendo professora de filhos(as) de ex-alunos(as) e que ficam felizes por seus filhos(as)serem meus alunos, por acreditarem no meu trabalho...
Diante de tudo isto me sinto preocupada, ansiosa de fazer o estágio. Será medo do novo? Não sei. Só sei que estou angustiada por não saber o que vai acontecer. De repente é só ansiedade ou medo do novo.
Mas acredito que por muitas coisas que já passei durante estes vinte e oito anos, este estágio será mais uma aventura.
PROJETO DA PÁSCOA
Em reunião com a coordenadora pedagógica das séries iniciais combinamos de fazer um projeto de Páscoa que envolveria todas as séries/anos. Cada série/ano faria o seu projeto e incluiria as atividades que seriam comuns a todas.
Uma das atividades comum a todas seria a confeçção de um pãozinho que após cozido seria partilhado.A minha turma de 4ª série fizeram os pãezinhos no dia 29 de março, antes do recreio e após o recreio foi feito a partilha após a leitura de uma história infantil: "Quem é o dono" e com a participação de um coelhinho que veio para a escola com um aluno do 1º ano.
Durante a semana minha turma pesquisou sobre o coelho e sabiam que o coelho era somente um símolo da Páscoa por ser um animal que mais se multiplica no ano e que ele não põe ovos e não come pão, pois durante a partilha resolveram partilhar com o coelhinho os seus pãezinhos.
O projeto ainda não terminou, mas achei interessante postar por partes.

quarta-feira, 24 de março de 2010

EIXO VIII-2010


(...) Uma das tarefas mais importantes da prática educativa-crítica é propiciar as condições em que os educadores em suas relações ensaiam a experiência profunda de assumir-se.Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque é capaz de amar.Assumir-se como sujeito porque é capaz de reconhecer-se como objeto.A assunção de nós mesmos não significa a exclusão do outro. É a "outredade" do "não eu" ou do tu, que me faz assumir a radicalidade do meu eu. (FREIRE,1996)